quinta-feira, 19 de julho de 2012

D. JANUÁRIO TORGAL TEM RAZÃO


Quando D. Januário disse que este governo era constituido por corruptos tinha razão. Então não é corrupção um Secretário do Estado do Poder Local, que agora é Ministro deste Governo, convocar a Bastonária da Ordem dos Arquitectos para lhe fazer uma proposta de formação aos arquitectos, o que a deixou satisfeita, mas na condição de ser através da empresa de Passos Coelho?
Então isto é o quê? Não é corrupção? Então o que é?
E isto não é mentira. Foi publicamente confirmado num programa  de televisão pela própria Helena Roseta.
E não é corrupção a pressão feita ao jornal Público para não publicar uma entrevista que lhe não era favorável, e com a agravante de chantagem que seria feita sobre a vida pessoal da jornalista entrevistadora?
Então o que é?

D. januário não falou por acaso. Ele bem conhece os factos.

D. Januário Torgal à TVI24

Bispo diz que há "diabinhos negros" no Governo
                                                por Patrícia ViegasHoje

D. Januário Torgal Ferreira voltou ao seu registo acutilante para dizer, em entrevista ao programa "Política Mesmo" da TVI24, que considera que este Governo é corrupto e sublinha que não acredita em alguns dos seus ministros.

O bispo das Forças Armadas compara este Executivo com o anterior, usando mesmo a palavra "diabinhos negativos" para descrever "alguns" membros do Governo de Passos Coelho.
"Este Governo é profundamente corrupto, nestas atitudes a que estamos a assistir", disse, constatando que "Portugal, de facto, é um asilo". E pergunta: "Então isto é um exagero meu?!"

"O problema é civilizacional, porque é ético. Eu não acredito nestes tipos, em alguns destes tipos, porquê?, porque são equívocos, porque lutam pelos seus interesses, porque têm o seu gangue, porque têm o seu clube, porque pressionam a comunicação social, etc. O que significa que os anteriores, que foram tão atacados, quer dizer, eram uns anjos ao pé destes diabinhos negros, alguns, que acabam de aparecer", refere o bispo, que há pouco tempo já comparara o atual primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, com António de Oliveira Salazar.


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